Quando uma instituição de ensino cresce, o acúmulo de funções na figura do gestor acarreta problemas de desempenho tanto para ele quanto para sua equipe.
Como sua atenção aos vários processos institucionais é necessária, pode se vê sobrecarregado de competências, por isso, precisa delegar funções.
A descentralização de funções da figura do gestor e criação de novos setores e métodos de gerenciamento traz para a instituição, o próprio gestor e a equipe uma melhora significativa no desempenho de todos, bem como, proporciona o crescimento saudável e sustentável da IES.
No entanto, para isso, é necessário implementar processos relevantes, integrar e automatizar aqueles mais importantes e de maior impacto para sua instituição, além de treinar sua equipe para lidar com a nova realidade.
Veja como uma gestão educacional descentralizada desenvolve sua equipe para autonomia de decisão e resolução de problemas com eficiência. Continue a leitura.
Qual objetivo da gestão educacional?
Nos últimos anos o panorama educacional transformou-se, evoluiu para adequar-se as novas tendências e tecnologias que foram surgindo e sendo aplicadas na educação superior.
Foi preciso, então, que esta transformação e evolução fosse adotada por gestores como uma mudança de mindset. Ou seja, evolução da forma como gerenciam suas instituições.
Sabemos bem que gerir uma instituição de ensino superior não é uma tarefa simples, afinal, não se lida apenas com processos administrativos, existem pessoas também, portanto, a gestão deve pensar em vários fatores significativos para seus alunos, equipe acadêmica e marca.
Por isso, uma gestão educacional eficiente é focada no ciclo de vida institucional do aluno e da IES. Trabalha diariamente aprimorando processos como:
- Planejamento semestral para abertura de cursos e turmas;
- Índices de Matrículas/Rematrículas;
- Captação e Retenção de alunos;
- Movimentações Financeiras/Inadimplência;
- Atendimento ao aluno.
Uma boa gestão deve estar atenta aos desafios, novidades e progresso do ensino para ter qualidade, usando para isso recursos e ferramentas disponíveis para agregar valor a educação oferecida.
Nesse contexto, quais habilidades fundamentais o gestor precisa ter para essa otimização ser mais eficiente? Vejamos algumas, a seguir.
Habilidades de um gestor educacional.
Um bom gestor deve possuir visão holística e sistêmica, concentrar-se no desenvolvimento dos setores da instituição na totalidade, deve administrá-la sempre buscando implementar aprimoramentos necessários para alcançar bons resultados.
Gestores educacionais podem administrar diferentes áreas, como:
- Gerenciamento das necessidades de cada setor;
- Gerenciamento pedagógico;
- Administração financeira;
- Estabelecer melhores práticas de atendimento;
- Evitar a evasão escolar.
- Entre outras funções administrativas.
São desafios que o gestor precisa enfrentar para desenvolver a instituição e trazer seu crescimento desejado. Por isso, é necessário descentralizar funções que podem ser desempenhadas por equipes ou profissionais treinados e capacitados para resolução eficiente de problemas.
Isso deixa para o gestor somente decisões cruciais, permitindo que sua equipe possa inovar dentro da IES.
As vantagens de uma gestão educacional descentralizada.
Gestão educacional descentralizada é um modelo de gestão que busca soluções envolvendo toda a equipe acadêmica. Que participa ativamente do processo de solução de problemas, desde sua detecção até as tomadas de decisão que vão efetivar as melhorias propostas no ambiente educacional.
Desta forma, é possível fazer mudanças mais pacíficas na IES, com transições mais organizadas e bem aceitas pelo corpo docente e discente.
Uma das vantagens de uma gestão educacional descentralizada é a maior liberdade para tomada de decisões por parte das equipes que fazem parte da gerência da instituição de ensino superior, além de implementar a comunicação dentro da IES. Outras vantagens dessa estratégia são:
- Agilidade na tomada de decisões;
- Autonomia dos gerentes de setor;
- Otimização de processos.
É importante ressaltar que a gestão descentralizada é eficiente para resolução de problemas.
Ao contrário do que se pensa, manter nas mãos do gestor somente decisões cruciais contribui para rapidez de resposta, considerando que este não estará sobrecarregado com outras funções.
O receio de muitos gestores encontra-se na perda do controle das atividades desempenhadas e consequente desorganização.
O que está longe da realidade, pois com uma gestão descentralizada pode-se confiar aos setores certa autonomia, que levará ao desenvolvimento dos processos internos, por quem está lidando diretamente com o aluno ou problema a ser resolvido.
Dessa forma o gestor pode fazer o acompanhamento das áreas dando a liberdade necessária enquanto mantém o controle de decisões estratégicas e os objetivos estabelecidos.
Afinal, seja uma empresa ou instituição, conduzi-la sozinho não traz crescimento, ou este, se vem, é demorado, já que vivemos em uma sociedade e interdependemos uns dos outros para alcançar objetivos, inovar e nos desenvolver. Diferentes visões e táticas de melhoria só agregam ainda mais valor a sua marca.
Trabalhe com seus setores para alcançar maior potencial da sua equipe.
Ao analisarmos o funcionamento de uma instituição de ensino observamos haver inserido dentro dela microssetores que influenciam diretamente nos processos institucionais.
Trabalhando com estes setores é possível organizar ações para serem realizadas com mais precisão.
Descentralizando funções evolui-se a forma de atuar da instituição dando oportunidade para o surgimento de novas ideias e potencialização de resultados. Criando-se estratégias para o desenvolvimento pessoal, profissional e didático dentro da IES.
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