Ter uma boa gestão financeira é regra para qualquer gestor educacional que queira sobreviver às mudanças econômicas do mercado educacional brasileiro.
Para isso, os relatórios financeiros são indispensáveis, pois oferecem uma visão holística da instituição em vários âmbitos.
Em suma, são eles que mostram o caminho econômico percorrido pela instituição, tanto rumo ao sucesso quanto ao fracasso.
Já mencionamos isso em outros artigos e reforçamos neste:
“O setor financeiro é um dos mais complexos em uma instituição, ainda mais se considerarmos que muitas das variáveis que o compõem não dependem 100% da instituição, além disso, devemos destacar a crescente concorrência do setor.”
No entanto, há muito que a IES pode fazer para obter excelência administrativa.
Acreditamos que somente com um controle estrito e centralizado dos seus relatórios é possível manter sua instituição saudável financeiramente.
Vamos aprofundar mais esse assunto? Siga conosco.
Qual a função dos relatórios financeiros em uma instituição de ensino superior?
Antes de falarmos sobre quais relatórios acompanhar, vale explicar de maneira geral, como funcionam os relatórios financeiros e o que você deve esperar desta ferramenta.
Em síntese:
São eles que mostram com clareza a real situação financeira de um negócio e como regra, devem mostrar todos os valores recebidos, pagos e qualquer outra informação relacionada à gestão financeira da instituição.
O objetivo é mostrar aos gestores informações que os ajudem a definir metas, fazer planejamentos e criar estratégias em geral.
Contudo, o grande diferencial de ações planejadas com a ajuda de relatórios é a maior probabilidade de acertos, considerando que dados reais e exatos dão um melhor panorama do cenário financeiro da instituição.
Um detalhe importante quanto aos relatórios financeiros é que para cumprirem seu papel de dar base para decisões, eles precisam ser atualizados com frequência, precisam conter uma estrutura intuitiva e, sempre, estar à mão dos gestores e líderes da instituição.
Com isso, chegamos ao ponto mais importante deste conteúdo.
Quais relatórios financeiros você deve controlar?
Como já explicamos a função dos relatórios, podemos seguir e falar sobre quais deles os gestores devem ter pleno controle, e o principal, porque e o que esperar de cada um. Vamos lá?
1 – Fluxo de caixa;
O primeiro relatório é o Fluxo de Caixa. Embora seja um termo amplamente utilizado, por vezes, sua aplicação é equivocada.
Veja, embora muitas pessoas pensem que ele representa o valor, em dinheiro, que a instituição tem a sua disposição, na verdade, seu significado é bem distinto.
Este relatório apresenta inúmeras informações financeiras lançadas diariamente a fim de mostrar a diferença entre o que foi planejado e o que foi alcançado mês a mês.
Sendo assim, além de mostrar os valores disponíveis na instituição, sua função também é auxiliar os gestores a planejar os próximos meses. Isso inclui: buscar novos investimentos, antecipar custos e, o principal, conhecer a fundo a situação financeira da instituição.
Portanto, o relatório de Fluxo de Caixa é o responsável não apenas as cifras, mas também aos lucros, prejuízos, investimentos e assim por diante.
Trata-se do relatório mais completo, já que deve constar todas as entradas e saídas financeiras da instituição.
2 – Contas a pagar;
O contas a pagar, embora ligado ao de fluxo de caixa, merece nossa atenção especial.
Nele devem constar todas as despesas fixas da instituição, tais como aluguel, salários, contas de consumo e assim por diante.
Deve constar também os custos variáveis que podem ser bonificações, materiais extras, etc.
Um ponto fundamental neste relatório é que todas os vencimentos devem ser de fácil visualização, assim como possíveis juros, descontos e qualquer outra variável para o valor final do documento.
A ideia aqui, mais uma vez, é poder planejar.
Veja, existem inúmeros boletos que possuem descontos para pagamentos antecipados, assim como aqueles que mesmo parcelando não possuem juros.
Tanto um como outro interferem diretamente na decisão de um gestor.
Sendo assim, com este relatório é possível a análise das contas que ainda não foram pagas, qual o valor economizado com pagamentos antecipados e qualquer outro fator que interfira no fluxo de caixa.
3 – Contas a receber;
O contas a receber possui a mesma importância que o contas a pagar.
Entretanto, aqui, a análise pode oferecer insights para novos investimentos como contratações e modernizações, por exemplo.
O grande diferencial é que o relatório de faturamento mostra um comparativo entre o que foi previsto e o que foi recebido, e isso auxilia os gestores na criação de planos de ação mais focados.
Leia mais: 4 problemas gerados pela inadimplência no ensino superior.
4 – Balanço Patrimonial;
Em primeiro lugar, é preciso explicar que o balanço patrimonial é obrigatório para qualquer instituição de ensino.
Caso seja realizada uma fiscalização e este relatório não esteja disponível, a instituição fica passível de penalização como multas e encargos.
Dito isso, podemos resumir o balanço patrimonial como um demonstrativo financeiro que relata qual é o patrimônio da instituição.
Desta forma, este relatório deve mostrar os ativos (direitos e bens), os passivos (obrigações e dívidas) e o patrimônio líquido, que nada mais é que a diferença entre ativos e passivos.
Portanto, com ele em mãos, é possível avaliar os investimentos, o capital parado, as dívidas e tudo que acerca o patrimônio da instituição.
5 – Demonstrativo de Resultado do Exercício — DRE;
O DRE é um documento contábil que considera todos os custos, despesas e receitas de um período específico e, a partir daí, mostra se a instituição obteve lucro.
Embora se pareça muito com alguns dos relatórios anteriormente apresentados, este, visa mostrar a lucratividade da instituição, ou seja, verificar o quão viável é sua operação.
Apenas para se ter uma ideia da importância deste relatório, os bancos podem solicitar o DRE para decidirem se oferecem, ou não, uma linha de crédito para a instituição.
Conheça os painéis de relatórios financeiros Ensinc.
Você viu como os relatórios financeiros são de extrema importância para uma instituição se manter financeiramente saudável, e assim, poder se concentrar melhor em outros fatores como a qualidade do ensino, por exemplo.
Entretanto, é possível que o grande volume de dados possa dificultar organização do relatórios, por isso, uma das funções da Plataforma Ensinc além da integração de dados é a organização deles.
Para promover uma visualização coerente e de fácil leitura. Os painéis Ensinc, organizam de forma gráfica, simplificada e personalizada os principais relatórios financeiros e acadêmicos da instituição.
Conheça essa e outras funcionalidades agendando uma reunião com um de nossos consultores.
O conteúdo foi interessante pra você? Compartilhe e deixe um comentário pra gente.