Rômulo Mikuni é o Coordenador de desenvolvimento na Ensinc, assim sendo o principal responsável pelo suporte de tecnologia da plataforma, nosso produto. Por isso, chamamos ele para uma conversa sobre sua carreira, suas visões sobre o mercado educacional e sobre como ele enxerga o papel da tecnologia nas mudanças pelas quais o mundo está passando.
Vamos ver!
O começo da trajetória.
Rômulo conta que seu primeiro contato com a tecnologia foi por jogos de tiro em primeira pessoa, os famosos FPS’s, clássicos das lan houses. Assim, quando terminou o Ensino Médio, precisou tomar decisões: “Se vou ter que trabalhar pelo resto da minha vida, que seja com algo que eu goste, que eu esteja disposto a fazer o dia inteiro.”
Optou então pelo curso de Ciência da Computação, que cursou enquanto trabalhava em uma lan house. Não demorou para começar a estagiar no Tribunal Regional Eleitoral — TRE, pelo CIEE, fazendo suporte e manutenção de computadores.
Rômulo Mikuni
Apesar de se sair bem em quaisquer tarefas, por seu raciocínio lógico, ele diz: “Desde cedo eu sabia que a área que eu queria era de programação.” Nessa época, sua intenção e maior sonho era criar jogos.
Por isso, cursou programação na TDS, passou em uma prova classificatória da Ábaco, mas optou por trabalhar na Tecnomapas, empresa de gestão ambiental.
Em 2016, ingressou na Ensinc. Saiu da empresa anterior na quarta-feira e começou na Ensinc na quinta: “Foi uma mudança bem rápida.”, comenta.
A Ensinc surge na história.
Na Tecnomapas, Rômulo adquiriu a experiência com gestão de equipes. Na Ensinc, ele relata que passou a trabalhar com tecnologias similares as que já conhecia, desta forma a mudança foi rápida, mas não foi brusca.
Como foi o começo na Ensinc? “Quando você entra numa equipe, você tem que entrar pra somar. Desde cedo deixei bem claro: essas são minhas qualidades, sei fazer isso, sei fazer aquilo. Assim como um sistema precisa de confiabilidade, eu também tentei passar confiabilidade”, diz ele.
Ele faz questão de dizer que, ao chegar em um novo ambiente de trabalho, deve-se manter uma atitude otimista e focar no que pode ser entregue, não nos pontos negativos. “Querem alguém que passe confiança, não uma pessoa pessimista”, diz o coordenador sobre os liderados.
Como a tecnologia é apresentada às pessoas?
Ao ser perguntado sobre a resistência comum que profissionais mais tradicionais oferecem ao lidar com sistemas tecnológicos, Rômulo Mikuni diz que a tecnologia é apresentada de forma incorreta para muitas pessoas: “A relutância não é nem sempre por causa da pessoa, mas por causa da forma como apresentam [a tecnologia] a ela.”
O desenvolvedor diz que, para apresentar a tecnologia para clientes, deve haver explicações claras sobre o funcionamento do sistema e a utilidade deste. Caso contrário, haverá resistência, uma vez que o valor não é percebido e tudo parece “complicado demais”.
Além disso, outro fator é a segurança. Em épocas de vazamentos de dados, em que a qualidade da tecnologia é posta em xeque, oferecer segurança é, portanto, um fator obrigatório: “O sistema precisa de segurança. Não pode ser vulnerável”, diz Rômulo.
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A importância da confiabilidade e do empoderamento.
Uma das lições mais valiosas que Rômulo nos traz, que reflete a forma como lidamos com problemas na Ensinc, é o empoderamento. “O pessoal fala aqui no serviço que eu sou muito confiante”, diz ele, dizendo que é essencial passar essa confiança para gestores e clientes.
“Você não pode começar uma coisa dizendo ‘eu não sei fazer’. Se nem eu acho que sou capaz, como vou conseguir?”
Essa lição não é válida apenas para o trabalho. “Eu falo pra minha filha: você não deve pensar que é melhor que outras pessoas, mas deve ter em mente que você pode fazer o que você quiser”, diz ele.
Mas será que essa confiança deve vir apenas por meio das palavras?
“Você precisa moldar o sistema para que ele não passe confiança apenas pelas suas palavras, mas pelo que o cliente está vendo.”
Rômulo Mikuni
Ou seja, não basta apenas interpretar uma pessoa confiante, é necessário que os fatos mostrem haver confiabilidade. “Existem ‘N’ instituições. Algumas boas, outras nem tanto. Você não vê confiabilidade em algumas”, diz ele sobre a confiança que o sistema dessas instituições transmite.
Sendo assim, é papel dos gestores e das edtechs garantir que todos possam confiar em uma instituição.
Como essa credibilidade se reflete na prática? “Hoje a gente vê escândalos de profissionais que apresentaram diplomas falsos”, diz Rômulo. Por quê? Ele explica: são instituições que, por não investir em sistemas seguros e confiáveis, perdem credibilidade.
Este é o princípio que guia nosso desenvolvedor sênior e a todos nós: ter certeza de que a equipe está aprimorando, dia após dia, uma plataforma robusta, confiável e útil aos clientes.
Não deixe de conferir a série completa de entrevistas com nosso time e parceiros!